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Recompensa para quem mantém a floresta em pé

25/01/2015

26 julho 2012 às 14:30

Uma floresta presta diversos serviços ambientais. Mantém a estabilidade do clima, estimula o ciclo das chuvas e protege a biodiversidade. As populações tradicionais e indígenas já sabiam disto desde sempre e desenvolveram formas de viver mantendo a mata de pé. Contudo, elas sofrem riscos constantes pela pressão por desmatamento e urbanização. Buscando ajudá-las, foi desenvolvido o Bolsa Floresta para apoiar seus conhecimentos e ampliar sua qualidade de vida.

A origem deste programa está em um debate entre mais de 20 instituições governamentais e não governamentais, no Estado do Amazonas, no ano de 2007.  Suas conclusões fizeram com que o Governo daquele Estado o cria-se, oficialmente, em junho do mesmo ano, com quatro componentes:

Bolsa Floresta Renda – incentivo à produção sustentável

Bolsa Floresta Social  – investimentos em saúde, educação, transporte e comunicação

Bolsa Floresta Associação – fortalecimento da associação e controle social do programa

Bolsa Floresta Familiar – envolvimento das famílias na redução do desmatamento

A partir de abril de 2008, o Bolsa Floresta passou a ser coordenado pela Fundação Amazonas Sustentável, co-criada pelo governo estadual e a Organizaç Bradesco, que doou, de início, R$ 20 milhões à nova instituição e se comprometeu a repassar outros R$ 10 milhões a cada ano, por mais cinco anos, como seu mantenedor.

Atualmente o PBF é o maior programa de Pagamento por Serviços Ambientais do mundo, com mais de 35 mil pessoas atendidas em 15 Unidades de Conservação do Estado do Amazonas, uma área total de 10 milhões de hectares.

Mais informações no site da Fundação.

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