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Sistema permite despoluir córregos nas cidades

28/01/2015

22 julho 2014 às 10:00

Canal Paco, da cidade de Manila nas Filipinas, recuperado com o sistema

Quando um riacho fica poluído, o mais comum é que moradores peçam sua canalização. Assim, desaparece o mau cheiro e ainda se ganha uma área para implantação de rua, ou até para construir casas e comércios. Mas essa ação, que parece ser uma solução, já provou só complicar a vida nas cidades. Pois, depois que se encobrem as águas, o despejo de esgoto sem tratamento some de vista e ninguém se preocupa em resolvê-lo. O resultado é que ele corre até os rios e mares, tornando cada vez mais complicado obter água limpa para o consumo humano, como temos visto acontecer.

Inspirada na purificação natural das águas, realizada com plantas, algas e pequenos peixes que capturam e se alimentam da matéria orgânica, uma empresa inglesa resolveu desenvolver um sistema para recuperar os córregos, utilizando ilhas flutuantes e a restauração de seu entorno. Sua proposta também aproveita o benefício da luz solar que mata germes e auxilia na purificação do precioso líquido.

Sua ação se provou bastante eficaz, como no Canal Paco, da cidade de Manila, nas Filipinas. O local, antes, era completamente cheio de esgoto e lixo (foto abaixo), tornando inviável caminhar ao seu lado, devido ao mal-estar e riscos de doenças.

A empresa coletou todos os resíduos da água e instalou ali ilhas com mais de 110 metros quadrados, realizando também a revitalização de suas margens.

O estágio final trouxe a grata surpresa de uma paisagem que encanta os olhos (foto de abertura) e ajuda a melhorar a autoestima e o humor dos vizinhos da área.

Veja detalhes sobre o sistema aqui: http://www.biomatrixwater.com/

Ele é bastante similar às máquinas vivas (“Living Machine”), desenvolvidas na Ecovila de Findhorn, na Escócia, por Michael Saw, engenheiro que, desde 1989, trabalha com a Ocean Arks International (OAI), a qual esteve envolvido em todas as fases do desenvolvimento e execução de sistemas de tratamentos naturais de águas servidas.

No Brasil, essa tecnologia é aplicada por Valmir Fachini, fundador do O Instituto Ambiental (OIA), que implanta, desde 1992, Biossistemas Integrados (BSI), um método desenvolvido localmente, por iniciativa do especialista em Permacultura, Prof. George Chang; pelo presidente da Fundação Gaia, Prof. Jose Luzenberger e pelo presidente do Hamburger Umweltinstitut, Prof. Michael Braungarten.

Saiba mais sobre jardins filtrantes aqui.

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